Uma feira, que mostra que, por trás do jogo, há um negócio rentável. Na semana do sorteio dos grupos da Copa, o futebol exibe sua força como indústria. São 310 expositores. Tem de tudo. Precisa de grama sintética? Assentos para arquibancada? Que tal um aparelho para medir a velocidade do seu chute? Pequenos e grandes negócios presentes.
Desde produtores de vuvuzelas - a famosa corneta sul-africana, passando por bolas, camisas até
candidatura de Copa do Mundo: Qatar 2022, apostando alto.
As cidades brasileiras que vão receber o Mundial de 2014 também estão aqui. Mas sabe como é, feira de negócios na África tem seu toque peculiar.
Como todo negócio, é preciso ter credibilidade com seu produto para se ter sucesso. Às vezes são necessárias algumas mudanças. Pensando exatamente nisso, a maior autoridade do futebol resolveu falar. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi claro: "O maior crime que pode haver no futebol é usar as mãos", disse ele, comentando o lance que tirou a Irlanda da Copa: a mão do francês Thierry Henry.
Não há chance de se mudar o resultado, mas há chance de se mudar as regras. Pela primeira vez, Blatter admitiu que pode se render à tecnologia para tirar dúvidas. Outra ideia é acrescentar mais dois assistentes atrás dos gols.
Tudo isso vai ser discutido em uma reunião extraordinária nesta quarta-feira. Futebol. Como todo negócio tem que seguir as tendências do mercado e se atualizar. Na reunião, a Fifa vai analisar o pedido da Irlanda para ser o 33º país da Copa. Os irlandeses julgam que só assim seriam reparados pelo gol em que Henri ajeitou a bola com a mão.
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